O Templo de Karnak levou mais de 2000 anos para ser construído e é o maior complexo religioso da história. Luxor, a cidade dos faraós, encanta com seus templos grandiosos e tumbas lendárias, como o Vale dos Reis e o Templo de Hatshepsut.
É lá que está a famosa tumba de Tutancâmon, descoberta intacta em 1922. Neste guia, você vai explorar os destaques dessa cidade milenar e viver experiências únicas como um voo de balão com vista panorâmica dos tesouros do Egito Antigo.
Ao explorar a margem leste do Nilo em Luxor, os visitantes têm a oportunidade de testemunhar maravilhas arqueológicas que contam histórias milenares da civilização egípcia. Esta região, conhecida como a "cidade dos vivos" pelos antigos egípcios, abriga alguns dos mais impressionantes monumentos históricos do mundo.
O impressionante Templo de Karnak se destaca como o coração do Egito do Novo Império. Este complexo monumental se desenvolveu durante mais de 1000 anos e abriga diversos templos, obeliscos e santuários construídos entre os períodos do Império Médio e do Império Novo.
O templo de Ámon-Rá é particularmente famoso pelo seu Grande Salão Hipostilo, que contém 134 colunas maciças, sendo que as 12 centrais elevavam o teto a 23 metros de altura. No auge de sua importância, o templo empregava até 80.000 sacerdotes. Atualmente, é considerado o segundo sítio mais visitado no Egito, ficando atrás apenas das Pirâmides de Gizé.
O Templo de Luxor, um dos monumentos antigos mais preservados da história, teve sua construção iniciada durante o reinado do faraó Amenófis III (1390-1352 a.C.) e continuada por Ramsés II. Construído com arenito originário de Gebel el-Silsila, o templo possui uma ala dedicada aos deuses Amon Rá, Mut e Khonsu.
À noite, o complexo é lindamente iluminado, destacando as esculturas em relevo à medida que a luz diminui, criando um espetáculo visual impressionante. Esta iluminação artística evita reflexos sobre as paredes e acentua o relevo dos hieróglifos, permitindo uma melhor leitura dos mesmos.
Inaugurado em 1975, o Museu de Luxor está localizado na parte central da cidade, na avenida principal "o Corniche". Dividido em dois andares, o museu exibe uma vasta coleção de artefatos do Antigo Egito encontrados na região, incluindo estátuas de granito, calcário e xisto, além de múmias reais de dois faraós Ahmose I e Ramsés I.
A grande exposição é uma reconstrução da parede do templo de Akhenaton em Karnak, conhecida como "Talatat", que permite aos visitantes visualizar aspectos fascinantes da vida religiosa e cotidiana do antigo Egito.
A majestosa Avenida das Esfinges, que conecta o Templo de Karnak ao Templo de Luxor, tem quase três quilômetros de comprimento e sete metros de largura. Antigamente conhecida como "O Caminho de Deus", esta via impressionante possui cerca de 1.050 estátuas em formatos de carneiros e esfinges.
Concluída entre 380 e 360 a.C., durante o reinado de Nectanebo I, a avenida era palco do Festival Opet, uma das festividades egípcias mais tradicionais. Durante esta cerimônia, sacerdotes carregavam estátuas de Amon, Mut e Khons pelas ruas da antiga Tebas, celebrando a fertilidade dos deuses e dos faraós.
A margem oeste do Nilo em Luxor revela os segredos mais profundos da civilização egípcia antiga. Conhecida como a "cidade dos mortos", esta área sagrada abriga impressionantes monumentos funerários onde os egípcios preparavam sua jornada para a eternidade.
No coração da necrópole tebana encontra-se o Vale dos Reis, um cemitério real utilizado entre os séculos XVI e XI a.C.. Este vale impressionante contém 63 tumbas e câmaras descobertas até o momento, onde repousavam faraós poderosos como Tutancâmon, Ramsés II e Seti I. Escavadas diretamente na rocha calcária, estas tumbas eram decoradas com cenas da mitologia egípcia que revelam rituais funerários e crenças da época.
A tumba mais célebre pertence a Tutancâmon, única encontrada praticamente intacta em 1922 pelo arqueólogo Howard Carter. Embora não seja a mais majestosa, ela continha aproximadamente 5.000 artefatos, oferecendo insights valiosos sobre a vida no Egito Antigo. Atualmente, ainda existem escavações em andamento, pois arqueólogos acreditam que novas tumbas podem ser descobertas.
O impressionante templo mortuário de Hatshepsut, conhecido como Djeser-Djeseru ("A maravilha das maravilhas"), destaca-se por sua arquitetura única. Construído na encosta de uma falésia em Deir el-Bahari, o templo apresenta três terraços colunados que atingem quase 30 metros de altura.
Hatshepsut, uma das poucas mulheres a governar o Egito como faraó, reinou por aproximadamente 22 anos no século XV a.C.. Durante seu próspero governo, preferiu a paz à guerra e estabeleceu importantes relações comerciais. O templo foi projetado pelo arquiteto Senenmut e contém relevos que narram a história do nascimento divino da rainha e a famosa expedição à Terra de Punt.
Conhecido como Ta-Set-Neferu ("o lugar da beleza"), o Vale das Rainhas serviu como cemitério para as esposas dos faraós e outros membros da família real. Localizado na margem oeste de Luxor, este sítio arqueológico contém mais de 80 tumbas construídas principalmente durante as dinastias 18ª, 19ª e 20ª.
A tumba mais espetacular pertence à Rainha Nefertari, esposa favorita de Ramsés II. Descoberta em 1904, esta tumba é considerada uma das mais bonitas do Egito, com pinturas ricamente trabalhadas que mantêm cores vibrantes graças a uma cuidadosa restauração realizada em 1986.
Dividida em várias áreas, incluindo antecâmara, vestíbulo e câmara mortuária, a tumba preserva inscrições nas paredes que podem ser admiradas com nitidez.
Para além dos monumentais templos e tumbas, Luxor reserva experiências únicas que poucos turistas chegam a descobrir. Estas atividades permitem enxergar a cidade dos faraós por perspectivas completamente diferentes e se conectar com a história milenar de maneiras surpreendentes.
O sobrevoo de balão em Luxor proporciona uma das visões mais espetaculares do Egito antigo. Esta aventura começa bem cedo, com traslado do hotel por volta das 4:15 da manhã, quando a cidade ainda dorme. Após uma curta travessia pelo Nilo em uma feluca tradicional, os visitantes chegam ao local de partida onde os coloridos balões são inflados sob o céu estrelado.
O voo propriamente dito dura aproximadamente 45-50 minutos e permite contemplar como a luz dourada do amanhecer pinta gradualmente os monumentos milenares. Durante o passeio, é possível admirar do alto o Vale dos Reis, o Vale dos Nobres e o majestoso Templo de Hatshepsut, ganhando uma dimensão completamente nova de sua grandiosidade.
Ao final da experiência, os participantes recebem um certificado de voo, documentando esta perspectiva privilegiada sobre a antiga Tebas. O passeio completo, incluindo traslados, dura aproximadamente 2 horas.
No vilarejo de Deir el-Medina, é possível visitar o povoado que durante mais de 450 anos abrigou os trabalhadores e artesãos responsáveis pela construção das tumbas reais. Esta comunidade preserva tradições que remontam à época dos construtores dos majestosos templos de Luxor.
As aldeias núbias impressionam instantaneamente por suas casas pintadas em cores vibrantes, geralmente em tons de azul e amarelo, criando um contraste fascinante com o deserto ao redor. Ao visitar uma casa tradicional, os turistas são recebidos com a famosa hospitalidade núbia, frequentemente acompanhada de um chá de boas-vindas.
Durante a visita, é possível conhecer o artesanato local, observar as mulheres núbias desenhando henna e aprender sobre suas antigas tradições. Os núbios, que hoje não ultrapassam 100.000 pessoas, preservam orgulhosamente sua língua e costumes únicos, incluindo curiosas tradições como pendurar crocodilos mumificados sobre as portas para afastar o mau-olhado.
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Desvendar os segredos da antiga civilização egípcia permite uma apreciação muito mais profunda ao visitar Luxor. Os templos e tumbas não são apenas estruturas impressionantes, mas livros de pedra que contam histórias fascinantes para quem sabe interpretá-los.
Os hieróglifos egípcios podem parecer intimidadores, porém seguem regras específicas que os tornam mais acessíveis. A primeira dica é identificar a direção da leitura observando para onde "olham" os símbolos com cabeça – a leitura sempre começa do lado oposto ao qual estão voltados. Os textos podem ser escritos em linhas horizontais ou colunas verticais, tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda.
Existem quatro categorias principais de hieróglifos. Os pictogramas representam objetos diretamente, enquanto os ideogramas expressam conceitos abstratos. Os fonogramas representam sons específicos, e os determinativos são colocados ao final das palavras para indicar sua categoria. Importante destacar que a escrita hieroglífica contém apenas consoantes e semiconsoantes, sem incluir vogais.
As paredes dos templos em Luxor não eram apenas decorativas, mas continham significados profundos. O Olho de Hórus, símbolo recorrente, representava proteção, saúde e poder real. Os motivos decorativos frequentemente estavam ligados ao renascimento e à vida após a morte, revelando a obsessão dos egípcios com o além.
Ao visitar o Templo de Luxor, observe atentamente os cartuchos símbolos ovais onde se escreviam nomes de faraós. Eles derivam do círculo "chen", que simbolizava o Sol e a Eternidade, e foram fundamentais para Champollion iniciar a decifração dos hieróglifos no século XIX.
A iluminação é crucial para registrar adequadamente os templos de Luxor. Para destacar os relevos nas paredes, utilize luz rasante que cria sombras suaves realçando detalhes esculpidos na pedra. Esta técnica permite melhor visualização dos hieróglifos.
Evite usar flash direto, pois causa reflexos nas superfícies polidas dos templos. Em vez disso, aproveite a iluminação natural do amanhecer ou entardecer, quando os raios solares incidem em ângulos que acentuam as profundidades dos relevos. No interior dos templos, um bom momento para fotografar é quando a luz solar entra pelas aberturas criando fascinantes jogos de luz e sombra.
Luxor é um dos maiores tesouros da humanidade, onde templos e tumbas contam histórias milenares. Além de monumentos como Karnak e o Vale dos Reis, a cidade oferece experiências únicas, como voos de balão ao amanhecer e visitas a aldeias núbias.
Quem observa os detalhes nos hieróglifos e relevos descobre uma nova dimensão da antiga Tebas um verdadeiro livro aberto da história egípcia, que continua encantando viajantes há milênios.
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